segunda-feira, 23 de maio de 2011

Postagem!

Desculpe-me!De não postar durante esses quase um mês!Estava ocupada!

Obrigado pela atenção!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Baleia Orca /by:Larissa Rangel

Foram encontrados no Peru fósseis de uma baleia de até 18 metros de comprimento que viveu há quase 13 milhões de anos. O cetáceo teria ocupado o topo da cadeia alimentar, alimentando-se de baleias de menor porte e outros vertebrados marinhos.
Publicado em 01/07/2010 | Atualizado em 01/07/2010
Representação artística de uma baleia ‘Leviathan melvillei’ alimentando-se de uma baleia de menor porte. Os dentes dessa espécie indicam que ela era um grande predador e que tinha dieta similar à dos tubarões gigantes (arte: C. Letenneur/MNHN).
Imagine a mordida de um animal cujos dentes medem 36 centímetros de comprimento – um pé de tamanho 54 – e 12 cm de diâmetro. Não conseguiu? Tente visualizar então o encontro com uma baleia do comprimento de uma quadra de vôlei.
Pois essas são algumas das dimensões de uma baleia que viveu entre 12 e 13 milhões de anos atrás na costa do atual Peru. O crânio, a mandíbula e vários dentes dessa criatura gigantesca foram encontrados no deserto Pisco-Ica. Só o crânio mede 3 metros – o comprimento total do cetáceo podia atingir 18 metros. Essas dimensões fazem dela o maior cachalote fóssil de que se tem notícia.
Gigante dos mares
Paleontólogos no deserto Pisco-Ica, no sul do Peru, onde foram descobertos os fósseis da baleia ‘Leviathan melvillei’. Foram encontrados fragmentos do crânio, da mandíbula inferior e vários dentes (foto: G. Bianucci / Universidade de Pisa).
As baleias cachalote foram imortalizadas no livro Moby Dick, do romancista norte-americano  Herman Melville (1819-1891). A nova espécie foi batizada de Leviathan melvillei, em homenagem ao escritor. O nome do gênero é derivado de leviatã, termo hebraico usado para designar monstros marinhos gigantes em histórias míticas.
Os dentes dessa baleia sugerem que se tratava de uma espécie predadora, que ocupava o topo da cadeia alimentar do ambiente em que vivia, ao lado dos tubarões gigantes que habitavam os mesmos mares.
Gigante dos mares2
Os dentes da baleia ‘Leviathan melvillei’ permitiram concluir que ela tinha hábitos alimentares bem distintos dos cachalotes modernos. O maior desses dentes tinha 36 cm de comprimento (foto: G. Bianucci / Univ. de Pisa, O. Lambert e P. Loubry / MNHN).

Os paleontólogos acreditam que a Leviathan melvillei se alimentava de maneira similar a esses tubarões e às orcas. Suas presas eram provavelmente grandes vertebrados marinhos, como baleias de menor porte.
A espécie encontrada no Peru é bem diferente dos cachalotes modernos, que têm dentes pequenos e se alimentam por sucção
Nesse aspecto, a espécie encontrada no Peru é bem diferente dos cachalotes modernos, que têm dentes pequenos e se alimentam por sucção, baseando sua dieta em polvos e outros invertebrados marinhos.
Além disso, a Leviathan melvillei tinha dentes nas mandíbulas superior e inferior – nos cachalotes atuais, eles estão presentes apenas na parte inferior.
A nova espécie foi descrita na revista Nature desta semana, em artigo assinado pela equipe de Olivier Lambert, do Real Instituto de Ciências Naturais da Bélgica. Seus fósseis serão expostos no Museu de História Natural de Lima, no Peru. Uma réplica do cetáceo será montada no Museu de História Natural de Roterdã, na Holanda.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Nova arma contra os fungos e bactérias

O pau-ferro é usado popularmente como antiinflamatório e antitumoral no Nordeste.
Uma proteína extraída de uma planta conhecida como pau-ferro pode ser uma alternativa para o tratamento de doenças causadas por bactérias e fungos, como meningite, diarréia e candidíase. A substância foi descoberta por pesquisadores do Laboratório de Glicoproteínas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que mostraram que ela tem um alto grau de ação antimicrobiana.

O composto recém-descoberto pertence ao grupo das lectinas, proteínas vegetais de múltiplas funcionalidades. Retiradas de seu ambiente, elas resistem às mudanças de temperatura e, por isso, podem ser estudadas em outros meios, ao contrário de outras proteínas, que se desfazem mais depressa nessas condições. Várias proteínas desse grupo – tema de estudo da equipe da UFPE há mais de vinte anos – possuem propriedades de grande interesse para a medicina.

No Nordeste, o pau-ferro é usado popularmente como antiinflamatório e antitumoral, entre outras funções. Os cientistas descobriram que, na verdade, seu interesse terapêutico se deve à ação antimicrobiana da lectina recém-identificada, que impede o crescimento dos fungos e bactérias e mata-os. No entanto, ainda não se conhece em detalhes a ação proteína.

Para chegar a essa conclusão, o primeiro passo foi preparar um extrato da planta, que incluía várias substâncias. Em testes in vitro , esse extrato mostrou-se eficaz contra o fungo Candida albicans , causador da candidíase, e contra várias bactérias patógenas, como a Coryneumbacterium sp., ligada a infecções oportunistas da faringe e laringe, ou a Escherichia coli , capaz de provocar gastroenterite, meningite neonatal e outras infecções. Comprovada a ação antimicrobiana, a lectina foi isolada e purificada. Esses resultados foram submetidos para publicação em uma revista científica internacional.

Descoberta no ano 2000, a proteína está agora em fase de caracterização, com a comparação com outras lectinas já analisadas, para que se entenda a origem de sua ação antimicrobiana. Em seguida, os pesquisadores começarão a verificar se a substância tem efeitos colaterais para humanos. No entanto, a equipe ainda não tem previsão de quando serão feitos testes com células humanas e animais vivos. Ou seja: ainda estamos longe de um medicamento à base da substância identificada na UFPE.

Outras lectinas com ação antimicrobiana já foram descobertas pelo grupo da UFPE, mas a expectativa é maior desta vez, já que esta é a única capaz de inibir vários fungos e bactérias. A bioquímica Maria Tereza Correia, orientadora do projeto, aponta outras vantagens da nova proteína: “o pau-ferro é encontrado em abundância por todo o Nordeste e essa lectina pode ser isolada mais facilmente que as outras. O processo é mais barato e facilitaria o acesso aos remédios

Cavalo-Marinho grávido

Cavalo-marinho grávidoCavalo-marinho grávido no Aquário de Nova York. O período de gestação dos signatídeos pode ir de 9 a 69 dias, dependendo da temperatura ambiental (foto: Jaro Nemcok).

sábado, 30 de abril de 2011

Amanda Consani adverte:

Blogueiros não pude entrar no blog nesses ultimos 3 dias, minha internet não estava funcionando,mas agora vou trazer as noticias novamente !!

Boa noite
!


Atenciosamente

Mitos e verdades sobre golfinhos /Com André Silva Barreto

Mitos e verdades sobre golfinhos

No Estúdio CH desta semana, o biólogo André Silva Barreto, da Universidade do Vale do Itajaí, fala sobre o comportamento desses carismáticos animais – que figuraram recentemente no noticiário mundial após o acidente fatal que envolveu uma orca (mamífero da família dos golfinhos) e sua treinadora nos Estados Unidos – e esclarece o que é real em relação à sua fama de inteligentes e amigáveis.
Por: Equipe CH On-line
Publicado em 10/03/2010 | Atualizado em 11/03/2010
Mitos e verdades sobre golfinhos
Os golfinhos são considerados animais inteligentes e amigáveis, mas não há dados científicos que comprovem a fama de boa-praça desses mamíferos (foto: www.flickr.com/cayusa - CC BY-NC 2.0).
Os golfinhos têm fama de animais inteligentes e amigáveis. Mas, recentemente, um acidente fatal que envolveu uma orca (mamífero da família dos golfinhos) e sua treinadora em um parque nos Estados Unidos trouxe à tona o debate sobre o comportamento desses animais. No Estúdio CH desta semana, o biólogo especialista em golfinhos e baleias André Silva Barreto, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, esclarece os mitos e verdades sobre esses carismáticos mamíferos.
Em entrevista a Fred Furtado, Barreto afirma que os golfinhos podem ser considerados animais inteligentes. Segundo o pesquisador, eles têm boa capacidade para resolver problemas, se comunicam entre si e são capazes até de aprender uma linguagem.
André Silva Barreto
O biólogo especialista em golfinhos e baleias André Silva Barreto, da Univali (foto: Projeto Mareco Sul/ Univali).
Sobre a fama de boa-praça dos golfinhos, o biólogo diz que ela se deve muito ao formato da boca desses animais, que parecem estar sempre sorrindo. Mas ele ressalta que já foram registrados inclusive ataques de golfinhos a outros golfinhos sem fins de alimentação.
Barreto explica que esses mamíferos são grandes, selvagens e estão em seu ambiente. Por isso, eles podem facilmente matar um pessoa, por exemplo, por afogamento, em caso de aproximação. No entanto, o pesquisador enfatiza que a orca não é assassina, como costuma ser conhecida popularmente.
O biólogo fala ainda sobre o mecanismo usado pelos golfinhos para se localizar, o comportamento e a organização social desses animais e os riscos a que estão submetidos na natureza, tanto devido a fatores naturais quanto a ações humanas. Além disso, Barreto apresenta algumas pesquisas sobre golfinhos realizadas no Brasil.

Uma revolução na bancada do laboratório

As células-tronco, grande esperança da medicina para a cura de diversas doenças, têm aparecido cada vez mais no noticiário nos últimos tempos. Os estudos na área avançam rapidamente em todo o mundo, inclusive no Brasil. O Estúdio CH desta semana (08/04/2009) discute com o biólogo da UFRJ Stevens Rehen as últimas novidades e os desafios das pesquisas brasileiras com células-tronco.

Animais marinhos

Animais marinhos capturados com auxílio de uma draga a cerca de mil metros de profundidade na borda da Fratura Romanche, zona equatorial do oceano Atlântico. Os organismos que vivem nessa profundidade são chamados bentônicos. (foto: Antonina Rogacheva)
Animais marinhos

O futuro da medicina é personalizado

A reprogramação celular é uma técnica recente. Apesar de já estar contribuindo nas pesquisas médicas, ainda tem pela frente muitos desafios. Stevens Rehen, especialista no assunto, fala sobre a técnica e traça um panorama dos estudos com células-tronco.
Por: Stevens Rehen
Publicado em 29/04/2011 | Atualizado em 29/04/2011
O futuro da medicina é personalizado
Mosaico de células iPS humanas, expressando o marcador de pluripotência. Assim como as células-tronco embrionárias, as iPS são capazes de se transformar em qualquer tipo celular do corpo humano. (foto: Escola de Medicina da São Diego/ UCLA)
O herói Super-Homem, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938, era capaz de transformar com as próprias mãos carvão em diamante.
A ideia é delirante, mas seu equivalente na biologia começou a acontecer em 2007, quando, no Japão, Shynia Yamanaka transformou pela primeira vez células da pele em células-tronco de pluripotência induzida (iPS). Usou as mãos e um punhado de vírus. O método ficou conhecido como reprogramação celular.
As células iPS são equivalentes às células-tronco embrionárias, derivadas de embriões e capazes de se transformar em qualquer tipo celular do corpo humano. Essa característica é conhecida como pluripotência. Se Armando Nogueira tivesse que definir pluripotência, provavelmente diria que é como um jogador de futebol que joga nas 11 posições, de goleiro a centroavante.
 
A pluripotência separa as células-tronco derivadas de embrião e as reprogramadas das células-tronco de órgãos específicos, ou células-tronco adultas. Nessa categoria estão as células-tronco da medula óssea, do tecido adiposo e do cordão umbilical, com potencial limitado de crescimento e diferenciação.
Criar células iPS é mais um capítulo de uma bela história de sucessos iniciada há trinta e poucos anos, quando Mario Capecchi, Martin J. Evans e Oliver Smithies, ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina, isolaram as primeiras linhagens de células-tronco embrionárias de camundongos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Amanda Consani

Blogueeiros que me seguem,boa noite!!

Espero que gostem das noticias que postei hoje.

Amanhã as noticias que vocês gostam de ouvir ja estaram no Amanda Consani'.

Beijos!!

Educação ambiental em foco

O meio ambiente tornou-se um tema de extrema relevância nas últimas décadas, não só para a política como para a educação. No Estúdio CH desta semana, o biólogo Celso Sánchez, da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Unirio), trata da evolução da educação ambiental no país e sua relação com as atuais discussões sobre o ambiente.


A indústria química enfrenta hoje o desafio da sustentabilidade. Por meio de reações e processos químicos, busca-se eliminar os problemas ambientais, transformando seus causadores em riqueza e bem-estar. (arte: Ampersand)


Receita da sustentabilidade

Borrifada contra a malária

Pesquisadores dos Estados Unidos testam fungo geneticamente modificado para combater a doença negligenciada. A estratégia poderia ser usada também no combate a outras enfermidades transmitidas por artrópode, como a dengue.
Por: Cássio Leite Vieira
Publicado em 21/04/2011 | Atualizado em 21/04/2011
Borrifada contra a malária
Fotomicrografia de tecido placentário revelando a presença do 'Plasmodium falciparum'. Fungo geneticamente modificado produz moléculas que atacam o parasita da malária em fase inicial de suas vidas. (imagem: CDC)
Nova estratégia promete baixar significativamente os números a seguir em relação à malária: aflige 240 milhões de pessoas no mundo, mata 850 mil delas (principalmente, crianças) e está presente em 108 países, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A ideia do experimento foi testar a ação de um fungo contra o Plasmodium falciparum, parasita causador da malária. Estudos anteriores já haviam mostrado a eficiência da estratégia ao borrifar os mosquitos vetores da doença com o fungo patógeno Metarhizium anisopliae. Mas os resultados dos experimentos mostraram que a eficácia da técnica se restringia apenas aos insetos que haviam acabado de se contaminar com o parasito.
Agora, a equipe de Raymond St. Leger, da Universidade de Maryland (EUA), resolveu manter a arma, mas alterar o projétil. Os pesquisadores introduziram, no fungo, anticorpos humanos ou toxinas de escorpião, ambos com poder de combater o parasita.
Os resultados relatados na revista Science impressionam. Os autores dividiram os mosquitos Anopheles em três grupos. No primeiro, aplicaram o fungo modificado; no segundo, o fungo normal; no terceiro, nada. Nos primeiros, foram encontrados P. falciparum nas glândulas salivares de 25% dos mosquitos. Esse mesmo índice subiu para 87%, no segundo grupo, e 94%, no último. 
Mas, no primeiro grupo, o número de parasitas nas glândulas salivares foi reduzido em cerca de 95%.
‘Anopheles albimanus’ fêmea
Mosquito ‘Anopheles albimanus’ fêmea, vetor da malária, se alimentando de um hospedeiro humano. A doença aflige 240 milhões de pessoas no mundo, mata 850 mil delas e está presente em 108 países, incluindo o Brasil. (foto: James Gathany/ CDC)

Novos aliados contra a tuberculose

Compostos químicos da família das chalconas podem ser mais eficientes no combate ao bacilo de Koch do que antibióticos tradicionais. Em vez de atacar a bactéria, as substâncias inibem a ação de uma enzima essencial para o microrganismo.


Na guerra contra o avanço da tuberculose, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriram uma nova estratégia de combate, que um dia poderá ser utilizada na criação de medicamentos mais eficientes.
Ela envolve o uso de compostos químicos capazes de inibir a atividade de uma enzima fundamental para a sobrevivência do bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), bactéria causadora da doença.
O tratamento contra a tuberculose é feito, hoje, à base de antibióticos, que matam o microrganismo. Embora seja eficaz, a terapia leva pelo menos seis meses para ser concluída e, durante esse tempo, provoca efeitos colaterais como lesões na pele e enjoos rotineiros. Esses fatores fazem com que muitos pacientes suspendam o tratamento ao primeiro sinal de melhora, quando ainda não estão totalmente curados.

Em vez de combater diretamente o metabolismo ou a reprodução da bactéria, como fazem os antibióticos, cinco compostos químicos descobertos pelo grupo da UFSC vão atrás do calcanhar de aquiles do microrganismo: a enzima PtpA.
“Sem essa enzima, o bacilo simplesmente não consegue se desenvolver e morre”, explica o químico Hernán Terenzi, coordenador do estudo. Os compostos químicos capazes de inibir a atividade da enzima são de uma família conhecida na química orgânica como chalcona.
A tuberculose é uma das doenças infecciosas que mais mata no mundo. Em 2009, causou cerca de 1,7 milhão de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde. A doença é peculiar porque, ao se hospedar no organismo, M. tuberculosis passa a viver preferencialmente dentro dos macrófagos, células que defendem o corpo humano de organismos estranhos e que, portanto, deveriam destruir as bactérias.



Novos aliados contra a tuberculose