sábado, 30 de abril de 2011

Amanda Consani adverte:

Blogueiros não pude entrar no blog nesses ultimos 3 dias, minha internet não estava funcionando,mas agora vou trazer as noticias novamente !!

Boa noite
!


Atenciosamente

Mitos e verdades sobre golfinhos /Com André Silva Barreto

Mitos e verdades sobre golfinhos

No Estúdio CH desta semana, o biólogo André Silva Barreto, da Universidade do Vale do Itajaí, fala sobre o comportamento desses carismáticos animais – que figuraram recentemente no noticiário mundial após o acidente fatal que envolveu uma orca (mamífero da família dos golfinhos) e sua treinadora nos Estados Unidos – e esclarece o que é real em relação à sua fama de inteligentes e amigáveis.
Por: Equipe CH On-line
Publicado em 10/03/2010 | Atualizado em 11/03/2010
Mitos e verdades sobre golfinhos
Os golfinhos são considerados animais inteligentes e amigáveis, mas não há dados científicos que comprovem a fama de boa-praça desses mamíferos (foto: www.flickr.com/cayusa - CC BY-NC 2.0).
Os golfinhos têm fama de animais inteligentes e amigáveis. Mas, recentemente, um acidente fatal que envolveu uma orca (mamífero da família dos golfinhos) e sua treinadora em um parque nos Estados Unidos trouxe à tona o debate sobre o comportamento desses animais. No Estúdio CH desta semana, o biólogo especialista em golfinhos e baleias André Silva Barreto, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, esclarece os mitos e verdades sobre esses carismáticos mamíferos.
Em entrevista a Fred Furtado, Barreto afirma que os golfinhos podem ser considerados animais inteligentes. Segundo o pesquisador, eles têm boa capacidade para resolver problemas, se comunicam entre si e são capazes até de aprender uma linguagem.
André Silva Barreto
O biólogo especialista em golfinhos e baleias André Silva Barreto, da Univali (foto: Projeto Mareco Sul/ Univali).
Sobre a fama de boa-praça dos golfinhos, o biólogo diz que ela se deve muito ao formato da boca desses animais, que parecem estar sempre sorrindo. Mas ele ressalta que já foram registrados inclusive ataques de golfinhos a outros golfinhos sem fins de alimentação.
Barreto explica que esses mamíferos são grandes, selvagens e estão em seu ambiente. Por isso, eles podem facilmente matar um pessoa, por exemplo, por afogamento, em caso de aproximação. No entanto, o pesquisador enfatiza que a orca não é assassina, como costuma ser conhecida popularmente.
O biólogo fala ainda sobre o mecanismo usado pelos golfinhos para se localizar, o comportamento e a organização social desses animais e os riscos a que estão submetidos na natureza, tanto devido a fatores naturais quanto a ações humanas. Além disso, Barreto apresenta algumas pesquisas sobre golfinhos realizadas no Brasil.

Uma revolução na bancada do laboratório

As células-tronco, grande esperança da medicina para a cura de diversas doenças, têm aparecido cada vez mais no noticiário nos últimos tempos. Os estudos na área avançam rapidamente em todo o mundo, inclusive no Brasil. O Estúdio CH desta semana (08/04/2009) discute com o biólogo da UFRJ Stevens Rehen as últimas novidades e os desafios das pesquisas brasileiras com células-tronco.

Animais marinhos

Animais marinhos capturados com auxílio de uma draga a cerca de mil metros de profundidade na borda da Fratura Romanche, zona equatorial do oceano Atlântico. Os organismos que vivem nessa profundidade são chamados bentônicos. (foto: Antonina Rogacheva)
Animais marinhos

O futuro da medicina é personalizado

A reprogramação celular é uma técnica recente. Apesar de já estar contribuindo nas pesquisas médicas, ainda tem pela frente muitos desafios. Stevens Rehen, especialista no assunto, fala sobre a técnica e traça um panorama dos estudos com células-tronco.
Por: Stevens Rehen
Publicado em 29/04/2011 | Atualizado em 29/04/2011
O futuro da medicina é personalizado
Mosaico de células iPS humanas, expressando o marcador de pluripotência. Assim como as células-tronco embrionárias, as iPS são capazes de se transformar em qualquer tipo celular do corpo humano. (foto: Escola de Medicina da São Diego/ UCLA)
O herói Super-Homem, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster em 1938, era capaz de transformar com as próprias mãos carvão em diamante.
A ideia é delirante, mas seu equivalente na biologia começou a acontecer em 2007, quando, no Japão, Shynia Yamanaka transformou pela primeira vez células da pele em células-tronco de pluripotência induzida (iPS). Usou as mãos e um punhado de vírus. O método ficou conhecido como reprogramação celular.
As células iPS são equivalentes às células-tronco embrionárias, derivadas de embriões e capazes de se transformar em qualquer tipo celular do corpo humano. Essa característica é conhecida como pluripotência. Se Armando Nogueira tivesse que definir pluripotência, provavelmente diria que é como um jogador de futebol que joga nas 11 posições, de goleiro a centroavante.
 
A pluripotência separa as células-tronco derivadas de embrião e as reprogramadas das células-tronco de órgãos específicos, ou células-tronco adultas. Nessa categoria estão as células-tronco da medula óssea, do tecido adiposo e do cordão umbilical, com potencial limitado de crescimento e diferenciação.
Criar células iPS é mais um capítulo de uma bela história de sucessos iniciada há trinta e poucos anos, quando Mario Capecchi, Martin J. Evans e Oliver Smithies, ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina, isolaram as primeiras linhagens de células-tronco embrionárias de camundongos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Amanda Consani

Blogueeiros que me seguem,boa noite!!

Espero que gostem das noticias que postei hoje.

Amanhã as noticias que vocês gostam de ouvir ja estaram no Amanda Consani'.

Beijos!!

Educação ambiental em foco

O meio ambiente tornou-se um tema de extrema relevância nas últimas décadas, não só para a política como para a educação. No Estúdio CH desta semana, o biólogo Celso Sánchez, da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (Unirio), trata da evolução da educação ambiental no país e sua relação com as atuais discussões sobre o ambiente.


A indústria química enfrenta hoje o desafio da sustentabilidade. Por meio de reações e processos químicos, busca-se eliminar os problemas ambientais, transformando seus causadores em riqueza e bem-estar. (arte: Ampersand)


Receita da sustentabilidade

Borrifada contra a malária

Pesquisadores dos Estados Unidos testam fungo geneticamente modificado para combater a doença negligenciada. A estratégia poderia ser usada também no combate a outras enfermidades transmitidas por artrópode, como a dengue.
Por: Cássio Leite Vieira
Publicado em 21/04/2011 | Atualizado em 21/04/2011
Borrifada contra a malária
Fotomicrografia de tecido placentário revelando a presença do 'Plasmodium falciparum'. Fungo geneticamente modificado produz moléculas que atacam o parasita da malária em fase inicial de suas vidas. (imagem: CDC)
Nova estratégia promete baixar significativamente os números a seguir em relação à malária: aflige 240 milhões de pessoas no mundo, mata 850 mil delas (principalmente, crianças) e está presente em 108 países, segundo a Organização Mundial da Saúde.
A ideia do experimento foi testar a ação de um fungo contra o Plasmodium falciparum, parasita causador da malária. Estudos anteriores já haviam mostrado a eficiência da estratégia ao borrifar os mosquitos vetores da doença com o fungo patógeno Metarhizium anisopliae. Mas os resultados dos experimentos mostraram que a eficácia da técnica se restringia apenas aos insetos que haviam acabado de se contaminar com o parasito.
Agora, a equipe de Raymond St. Leger, da Universidade de Maryland (EUA), resolveu manter a arma, mas alterar o projétil. Os pesquisadores introduziram, no fungo, anticorpos humanos ou toxinas de escorpião, ambos com poder de combater o parasita.
Os resultados relatados na revista Science impressionam. Os autores dividiram os mosquitos Anopheles em três grupos. No primeiro, aplicaram o fungo modificado; no segundo, o fungo normal; no terceiro, nada. Nos primeiros, foram encontrados P. falciparum nas glândulas salivares de 25% dos mosquitos. Esse mesmo índice subiu para 87%, no segundo grupo, e 94%, no último. 
Mas, no primeiro grupo, o número de parasitas nas glândulas salivares foi reduzido em cerca de 95%.
‘Anopheles albimanus’ fêmea
Mosquito ‘Anopheles albimanus’ fêmea, vetor da malária, se alimentando de um hospedeiro humano. A doença aflige 240 milhões de pessoas no mundo, mata 850 mil delas e está presente em 108 países, incluindo o Brasil. (foto: James Gathany/ CDC)

Novos aliados contra a tuberculose

Compostos químicos da família das chalconas podem ser mais eficientes no combate ao bacilo de Koch do que antibióticos tradicionais. Em vez de atacar a bactéria, as substâncias inibem a ação de uma enzima essencial para o microrganismo.


Na guerra contra o avanço da tuberculose, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriram uma nova estratégia de combate, que um dia poderá ser utilizada na criação de medicamentos mais eficientes.
Ela envolve o uso de compostos químicos capazes de inibir a atividade de uma enzima fundamental para a sobrevivência do bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis), bactéria causadora da doença.
O tratamento contra a tuberculose é feito, hoje, à base de antibióticos, que matam o microrganismo. Embora seja eficaz, a terapia leva pelo menos seis meses para ser concluída e, durante esse tempo, provoca efeitos colaterais como lesões na pele e enjoos rotineiros. Esses fatores fazem com que muitos pacientes suspendam o tratamento ao primeiro sinal de melhora, quando ainda não estão totalmente curados.

Em vez de combater diretamente o metabolismo ou a reprodução da bactéria, como fazem os antibióticos, cinco compostos químicos descobertos pelo grupo da UFSC vão atrás do calcanhar de aquiles do microrganismo: a enzima PtpA.
“Sem essa enzima, o bacilo simplesmente não consegue se desenvolver e morre”, explica o químico Hernán Terenzi, coordenador do estudo. Os compostos químicos capazes de inibir a atividade da enzima são de uma família conhecida na química orgânica como chalcona.
A tuberculose é uma das doenças infecciosas que mais mata no mundo. Em 2009, causou cerca de 1,7 milhão de mortes, segundo a Organização Mundial da Saúde. A doença é peculiar porque, ao se hospedar no organismo, M. tuberculosis passa a viver preferencialmente dentro dos macrófagos, células que defendem o corpo humano de organismos estranhos e que, portanto, deveriam destruir as bactérias.



Novos aliados contra a tuberculose